sexta-feira, 14 de outubro de 2011

RAZÃO DO PENSAMENTO


Poderia ter se angustiado ou entristecido com o que houvera acontecido consigo.
Mas ela não o fez.
O tempo passara correndo, e em meio às empreitadas da vida e do destino, se é que este existe, aos poucos a história da menina se desenhou novamente, com rabiscadas precisas e vivas felizmente.
Ela experimentara, com medo, mas satisfação o que não era seu.
Por instantes, imaginara estar desfrutando dos maiores prazeres da vida, mas ela sonhava apenas.
Estaria vivendo ela, o máximo que poderia aproveitar e extrair da vida? Receio que não.
A menina bela, estaria se afundando e iludindo pelas mazelas condensadas por infâmias.
E posteriormente a estas coisas, colocara no seu tímido coração o desejo veraz de se entregar, a partir de então, aquele que sentisse ser digno e capaz de amá-la sobre todas as coisas.
Numa súbita maneira e de um diferente modo, ela, mui desapercebida não percebera a doce presença que estaria se aproximando a cada amanhecer da sua pessoa.
De forma agradável e por diversos momentos inexplicáveis, a menina bonita passou a notar o que poderia finalmente estar acontecendo fora de seu coração.
E passou a observar uma certa inclinação, e posso lhe explicar como esta é, está vinculada à vontade de amar, de ter um amor ao lado.
Nos instantes miúdos e no espaço da distância, ela poderia se bobiar com o pensamento naquele sorriso.
Ao se lembrar dele, ela poderia também se apaixonar cada instante mais.
Dos muitos passos vacilantes, das areias movediças que a queriam engolir, a menina livrou-se.
E suas tardes compridas, passaram-se de vazias à cheias.
Sim, ela me falara de um tal novo amor.
Amor, dos contos infantis, que traz razão à vida e delícia à nossa existência.
E depois das confissões que ouvi, de tudo que existe de mais lunático e fixador, pudera eu contador de histórias viver como este tal AMOR!

SOUZA, Dayane.

sábado, 1 de outubro de 2011

UNIDADE


Eu preciso de mais ar e de mais tempo para desfrutar de todo esse amor.

SOUZA, Dayane.