
Entendo, finalmente, o porque da obsessão de falar sobre o tal do amor.
Falava, escrevia, pensava, na verdade, sonhava em viver.
Eu descobri porque consolava com o que produzia os corações aflitos e abatidos.
Conseguia desprender-me até ele com leveza, doçura e aquietar as confusões, porque desde o sempre, já tinha meu amor suprido.
Não sabia, mas tinha um amor amado.
E, por vezes, tentava-me sentir só. Só que desde o princípio - eu creio - estava comigo, ele estava comigo.
Queria parecer-me especialista do assunto, talvez, para poupar-me de qualquer coisa que pudesse entristecer-me.
Mas já era eu uma experiente no amor... não sabia, mas já amava.
Amava tanto, que ao olhar ele, conversar pela primeira vez o achei lindo. Lindo e encantador.
Eu, todavia, não o conheci, como até então pensava.
Reconheci-o em meio à tantas sombras sinuosas, mas disformes à minha visão fixada.
Quando o vi, reencontrei, de fato, porque como disse outrora já me era conhecido.
O entendi, compreendi. E no destrinchar da sua pessoa descobri, também, um pouco mais de amor. Amor, porque também já o amava antes.
Amei-o então, mas amava quieta e apesar de sentir que também me amava, amava sozinha.
Até não mais aguentar, querer falar, precisar dizer.
E assim foi...
As coisam se desenharam, a sinfonia foi descoberta, a história narrada, a poesia revelada.
Contei meu amor, reencontrei a minha paixão, acordei minha esperança.
De fazê-lo feliz, de viver para sempre feliz também.
E, no hoje, desfruto desse amor, meu amor.
Sou feliz, muito feliz pela sensibilidade que me envolveu e fez perceber o que me cercava, VOCÊ.
Eu te amo e quero sempre, sempre, sempre, amar-te assim!
SOUZA, Dayane.