terça-feira, 24 de abril de 2012

PARA SE RECORDAR...


Eu te convido, leitor, a ler junto a mim esta verdade.
Temos desde sempre um amor guardado. 
E nos parece que aqueles da infância, sempre são capazes de estenderem-se até o próximo futuro.
Mas meu amor, surpreendeu-me.
Meu caro amigo, leitor, - que agora está num grau de maior intimidade minha, está ouvindo meu sussurro em poesia - diferente dos outros amores, o meu revelou-se a mim d'um modo tão sublime e seu...
QUE MODO DOCE...
E temos de nos recordar, SEMPRE, porque amor não costuma-se esquecer tão facilmente assim.
Lembrara-te do teu amor também? ... pois bem!
Estou cá a pensar, porque o tal do amor é o único capaz de nas noites longas e frias o sono tirar?
Tem mistério no amor!
É a única porção invisível da vida, que pode ser repartida, como aroma sentida, com o tato apalpada, com o paladar degustada.
Amor e seus segredos...
Somos capazes de provar dia a dia a sua quentura, sem enjoar, de nos arrepiar com o respirar que caminha de perto nosso corpo, de querer morrer de amor quando se para tudo em volta;
E se olha apenas teu amor te olhando e sorrindo para ti!
Tem de se recordar mesmo! Amor é muito além do que a gente pode falar, sentir.
É brincar... brincar de ser FELIZ!
Assusto-me, de quando em vez, ao deparar-me falando deste maior (AMOR) sentido da vida.
E após minutos de reflexão, torno-me a rabiscar mais emoções minhas, não solitárias, - porque pertencem a um alguém - mas minhas!
E volto a desenhá-las porque descobri que sou amante. Desconfio muito e sempre que seja talvez a maior amadora do mundo, no sentido literal da palavra, por não ser profissional no assunto, mas querer viver com vontade o amor.
Até o fim, o último respirar, leitor, amigo meu convido-te a um amor cultivar. 
Não importares com o que pensam, com o que poderão dizer, mas apenas insista!
Mesmo que penses não haver motivo, mas se quando apenas olhar quem de direito o sentimento pertence e o que há dentro de ti - o coração que o sangue e vida bombeiam - mas rapidamente começar a bater, querer saltar na direção ao que os teus olhos observam...
Insista, um pouco mais, meu amigo, eu digo: INSISTA PELO AMOR.
Sê feliz a todo o acordar, esse é o segredo do mistério amar!


SOUZA, Dayane.

É FELICIDADE


SER FELIZ...
Talvez sejam mesmo estas as palavras mais importantes da vida!
Digo-as com propriedade, certa veemência e firmeza também.
E sem muito medo ou preocupação declaro-as.
É estranho dizer vida, falar da vida, dizer que se vive a vida e se quer saber o que é ser feliz.
Que triste é, que estranho seria tudo isto.
Acordar, entardecer, anoitecer e não ouvir felicidade, falar felicidade, pingar felicidade, esbanjar felicidade.
Vida, vida, vida!
Qual o seu real motivo? A essência eu digo.
Tem de se buscar algo mais. Aquilo que já não se sente, nem sabe mais.
Felicidade...
Esta é a razão de tudo.
De se jogar no mar, mergulhar nos rios, pular numa cachoeira qualquer;
De não temer muita a vida, dê vivê-la apenas. À grosso, mas seu, modo.
E posso arriscar-me a  dizer que seu endereço não fica nos lugares mais barulhentos, nem cheios talvez.
Tua morada estabelece-se!
Num presente lugar, estático! Numa certa hora, até mesmo num certo alguém.
Talvez num abraço quentinho, num cheiro pertinho, num beijo apaixonado.
Em cada momento é possível vivê-la, descobri-la, senti-la, amá-la, prová-la de um jeito nosso, tão nosso que chegamos a pensar ser estes únicos e os melhores de se viver.
Ser feliz, viver feliz, estar feliz. Não é nada mau.

SOUZA, Dayane.  



MENINA POEMA


Minha vida era uma poesia, que linda ela era eu dizia...
Poesia bem narrada, ah, como era linda de ser contada.
Mais ainda interessante quando ouvida e inesquecível quando vivida.
Que vida que era esta a minha? Vida de poesia.
Onde mais tinha amor do que a própria vida.
Desconfio que tudo isto era vida.
Que tola eu, esta menina!
Desacredito que era verdade, vida como a minha, aquela que tinha, não era de verdade.
Era sonho, sonho em vida!
Desconfio também que criei mais uma poesia.
Que vida é essa a minha, vida antiga, de quando era menina...


SOUZA, Dayane.