segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

LEMBRANÇA


Eu poderia vir aqui, mais esta vez, e dizer milhões de coisas que caberiam a muitos, mas isto não mais importa a mim.
Vim falar do que ando sentindo, dos motivos e das maiores pulsações que cabem aqui.
Parei sentada nesta cadeira, notei-me um pouco confusa. Na verdade, acho que toda esta confusão já é resposta do que esse coração aqui anda sentindo.
Queria ao menos dizer aqui, o que tu provocas em mim, meu menino.
Faz-me ter vontade de ouvir tua voz, saber das tuas histórias mais banais, ir além e decifrar um pouco mais do teu "eu".
Estava seguindo na vida. Talvez estivesse apenas andando mesmo, no sentido mais literal da palavra, até observar-me presa em meus pensamentos. E estes, agora, costumam estar contigo.
Não é aquele tipo de paixão da juventude. Muito diferente disso.
É um sentimento meu que já nasceu maduro, é você.
Não provocou as reticências das dúvidas, os porquês das desconfianças, trouxe-me certezas apenas.
Chega dar gosto, ver-me com o sorriso mais bobo, com aquela ansiedade que não se pode conter, mas que mais sorrisos e suspiros provocam.
Eu andava com o coração descrente, sim, amor para mim não existia de verdade, ou a resposta dos desgostos fossem mesmo a distância do verdadeiro amor.
Mas as crenças mudaram, o Rei dos céus me trouxe você.
Um menino doce, que faz sorrisos fáceis formarem-se e estes formoseiam o meu rosto.
Inspira-me à poesia, tem sido a razão da escrita.
Visita os meus sonhos, faz-me ninar bem.
Tem uma essência do mundo dos contos, uma certa meiguice que faz-me lembrar da infância, coisa de menino e menina mesmo.
Resgatou em mim a doçura que talvez estivesse adormecida e como isso foi bom...
Não pude hesitar, nesta hora tu já dormes, mas a necessidade de declarar-te o quanto faz-me bem foi maior, é gigante até.
És o menino que eu levo no coração, e, quero ser tua menina também.
E, se, isto te parecer ainda frágil, entenda: é verdadeiro e puro tanto quanto o ar que eu respiro.
Sua menina linda...

SOUZA, Dayane.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CRER SOMENTE


"Minha mente, minhas emoções descansam na segurança do colo do Pai."
Confiar o que é subjetivo, nas mãos preciosas Daquele que com olhos espirituais posso ver.
Loucura aos olhos humanos que não o podem enxergar.
Está além da minha imaginação, provém do coração essa certeza!
Basta entregar os pensamentos, as vontades, os medos - se existirem -, aos cuidados do Pai de amor.
Crer somente no que sonhei, no que vi de olhos fechados, no que esperei pela vida inteira, crer e não desanimar.
Esperar o tempo necessário, usufruir com cuidado, cuidar também!
É...
Ato de fé, que leva-nos as impossibilidades ignorar, faz acreditar no que não se pode ver, ato de amor.
Repousar como pássaro depois de uma revoada ao sol.
Acreditar que o futuro que nos espera será sempre mais agradável, que será digno de ser o nosso presente.
Acreditar em Deus, sobretudo, na Sua vontade e poder.

SOUZA, Dayane.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

GOOD NIGHT



Pude surpreender-me com o desconhecido.
De fato muito dele eu não conhecia, mas a cada tic-tac do relógio minha mente parecia resgatar do Meu interior a sua imagem.
Sim, digo resgatar porque parecia tê-lo conhecido a alguns anos atrás, talvez décadas.
Tinha uma maneira agradável de dizer-me suas palavras. Um encanto doce, coisa rara e gostosa de se ouvir.
Falava comigo com uma doçura dos céus,tinha mel nos lábios. Sabia agradar-me.
Pude sentir coisa nova no peito, que não encontro palavras para decifrar, mas como foi bom, está sendo maravilhoso.
Sua presença na minha noite arrancou suspiros, levou-me as alturas.
Fez-me ninar leve. Boa noite, boa noite!

SOUZA, Dayane.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

INCONSTÂNCIA



Medo;
Falta e mais um pouco de medo;
Saudade apertando, falta;
Angústia e muita saudade;
Incoerência nas emoções e rios de angústias;
Lágrimas que regam meu olhar e as emoções nervosas;
Tristeza que nos assalta o coração e lágrimas desenhando rios de amarguras;
Horas correndo e a tristeza que nos assola insistindo na perseguição;
Batidas fracas do coração, uma tristeza sem fim;
Você, apenas você. E um coração ali, sem muita força e partido;
Indecisões que perduram, e você precisa seguir um caminho;
Confusões que exaltam suas dúvidas, indecisões que nunca conseguimos suspender;
Um pouco de dor aqui no peito, sim, um mesclado de confusões eternas.
E eu continuo, ainda, vivendo assim... até o fim?

SOUZA, Dayane.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

NÃO SABER


Não saber se te quero agora, ou por toda a vida;
Se suporto tua ausência - para sentir o gostoso da saudade -, ou experimento a convivência para ser feliz;
Se arrisco dizer o que sinto, ou supreendo-te com o beijo;
Se continuo examinando o território - com cautela -, ou digo o que ando sentindo e pensando a nosso respeito;
(Às vezes, confundo-me num monólogo íntimo, e sei do que preciso, mas apesar da vontade ainda existe um medo aqui.)
Talvez deveria esperar o momento oportuno, mas o temor de perdê-lo de vista já me inquieta um pouco mais;
Não saber - simplismente - o que fazer, o que dizer, o que sentir quando te encontrar mais uma vez, e olhar teu sorriso brilhando para mim.

SOUZA, Dayane.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

RAZÃO DO PENSAMENTO


Poderia ter se angustiado ou entristecido com o que houvera acontecido consigo.
Mas ela não o fez.
O tempo passara correndo, e em meio às empreitadas da vida e do destino, se é que este existe, aos poucos a história da menina se desenhou novamente, com rabiscadas precisas e vivas felizmente.
Ela experimentara, com medo, mas satisfação o que não era seu.
Por instantes, imaginara estar desfrutando dos maiores prazeres da vida, mas ela sonhava apenas.
Estaria vivendo ela, o máximo que poderia aproveitar e extrair da vida? Receio que não.
A menina bela, estaria se afundando e iludindo pelas mazelas condensadas por infâmias.
E posteriormente a estas coisas, colocara no seu tímido coração o desejo veraz de se entregar, a partir de então, aquele que sentisse ser digno e capaz de amá-la sobre todas as coisas.
Numa súbita maneira e de um diferente modo, ela, mui desapercebida não percebera a doce presença que estaria se aproximando a cada amanhecer da sua pessoa.
De forma agradável e por diversos momentos inexplicáveis, a menina bonita passou a notar o que poderia finalmente estar acontecendo fora de seu coração.
E passou a observar uma certa inclinação, e posso lhe explicar como esta é, está vinculada à vontade de amar, de ter um amor ao lado.
Nos instantes miúdos e no espaço da distância, ela poderia se bobiar com o pensamento naquele sorriso.
Ao se lembrar dele, ela poderia também se apaixonar cada instante mais.
Dos muitos passos vacilantes, das areias movediças que a queriam engolir, a menina livrou-se.
E suas tardes compridas, passaram-se de vazias à cheias.
Sim, ela me falara de um tal novo amor.
Amor, dos contos infantis, que traz razão à vida e delícia à nossa existência.
E depois das confissões que ouvi, de tudo que existe de mais lunático e fixador, pudera eu contador de histórias viver como este tal AMOR!

SOUZA, Dayane.

sábado, 1 de outubro de 2011

UNIDADE


Eu preciso de mais ar e de mais tempo para desfrutar de todo esse amor.

SOUZA, Dayane.