sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MEU TUDO


Humilho-me, rasgo minhas vestes, debruço-me no chão, corro para Teus braços e colo, mas peço: JAMAIS abandone-me oh, Deus!

SOUZA, Dayane.

É


É mais do que eu sonhei
É a certeza da eternidade feliz
É convicção de que tudo será novo
É o amor...

É o motivo do sorriso
É o acelerar do tímido coração
É a voz em meio ao silêncio
É o amor...

É o presente que veio dos altos céus
É a presença que visita os meus sonhos
É o que eu quero ter nos dias inteiros
É o amor...

É a minha canção rabiscada
É sinfonia afinada
É a inspiração da escrita, é minha poesia
É o meu amor, é você!

SOUZA, Dayane.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Que sentimento é esse? que nos faz sorrir em meio às dificuldades?

SOUZA, Dayane.

LEVE


Leve, tanto quanto um pássaro em revoada!
Cheia de alegrias e novas esperanças.
Com o pensamento flutuando, o coração palpitando, com um sorriso novo na mente.
Sonhos inspiradores, aquela vontade enorme de estar perto.
Emoções, sensações cultivadas, nutridas por um alguém especial.
É o que se precisa ter, e só.

SOUZA, Dayane.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

AgostoDesgosto


Estou do outro lado da banda, estou tão distante, que chego a sentir o gosto da saudade.
Eu acordei com o coração no chão e aos cacos, olhei para os pedaços e deixei-os ali no canto.
Passei por cima, feri meus pés, estou sangrando - como dói!
O sono tinha acabado, mas fiquei debaixo das cobertas, com os olhos fechados, não queria ver o mundo essa manhã.
De certa forma, estava protegida dos meus medos e de todo o espanto.
Eu acordei e ouvi uma música, sim, ela me lembrou VOCÊ!
E eu não sei se o que faço tem significado, ou se estou me enganando, mas como sinto falta de tudo, sinto falta do seu sorriso especialmente.
Eu acordei e quis mandar aquela mensagem de amor, de bom dia, mas não pudi. E como doeu, como dói.
A noite fica vazia e o dia cada vez mais longo. O frio? Mais do que nunca intimida e eu sinto mais medo do sofrimento.
Eu acordei e me lembrei de tudo, dos dias, de ouvir o timbre da voz, e do bombom com gosto de amor.
Sinto tanto medo! Ando escondendo minhas lágrimas pelos cantos da casa, ando com as emoções aflitas, ando sozinha procurando resposta.
Eu acordei essa manhã triste, acordei sem forças, acordei porque tinha de superar as dores.
E de todas as sensações e dentre as mais lindas vontades, se eu pudesse escolher, escolheria poder te abraçar por instante eterno.
Sem dizer palavra, só olhando teus olhos negros e descobrindo aos poucos tua alma.
As loucas e mais perversas inconstâncias, revelam a mim o quanto tentei por ti.
Foram tantos problemas mesclados as mais profundas confusões.
E quando meu coração se decidiu, ele levou em conta o que poderia vir, e não o que tinha passado até o momento.
Eu acordei hoje, com suspeita de estar amando. Não sei como isso chegou até o agora, mas de todos os problemas, e de todas as feridas, a única que nos faz anestesiar e persistir é a do amar.
Eu acordei hoje com aquele nó na garganta, típico dos resultados bruscos e árduos do amor, eu acordei hoje querendo dormir novamente. Querendo sonhar contigo, não te deixando desviar dos meus cuidados, do meu amor pelo menos nos sonhos eternos.

SOUZA, Dayane.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SOBRE MIM


Tenho em mim as emoções e as vontades mais impetuosas do mundo!
Em meio à dificuldades posso sorrir e na intrepidez de um raio posso chorar.
Sou tímida quando convém, e sei encantar quando julgo necessário.
Falo mais do que posso, escrevo menos do que deveria.
Sonho de olhos abertos, ouço canções e a lágrima embaça o olhar.
Dizem que sou a menina dos conselhos, dos bons modos, das palavras doces.
Mas sou mesmo refém.
Dos meus desejos, dos meus medos!
Sinto-me insegura, descubro-me forte, consigo unir as emoções num mesmo instante.
Rendo-me a coisas pequenas, vicio nos detalhes.
Sou menina, mulher.
E mesmo com todo o frio, com o todo grito, com toda a fuga, eu vou levando a vida com doçura.
E mesmo com muito susto, com muito custo, com muito gosto, as vezes desgosto, eu vou levando a minha sorte.
Sabendo amar e aprendendo, degustando as boas coisas, experimentando uma só vez as ruins.
Com dores e muitas alegrias, com tristezas e um lindo amor.
Dentre os mais repugnantes surtos que tenho, palavra de quem importa destrói a tristeza.
Acaba com a infelicidade!
Quero ser feliz, alegrar com o meu dia, dizer aos filhos o quanto amei, compartilhar o amor e amanhecer melhor - como hoje.
A noite passou, o sol brilhou. Ele é sembre 'bomzinho' comigo, e eu já estou sorrindo.
E meu coração agradece.

SOUZA, Dayane.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

TUEMMIM


Meu amor, és meu avesso, te conheço. A minha moldura masculina, o meu brilho na noite vazia.
És o que falta em mim. A tua essência dá-me saudade.
Não sei se com palavras te fizeram sofrer, ou com ações te magoaram o coração.
Mas eu te chamo, mais essa vez!
E chamo com vigor, amor. Para que não me escapes, nem fujas de mim.
Eu sinto deste lado de cá, que estás a sofrer. E mais ainda, sei que é estranho sentir e saber destas coisas.
Mas tua voz, fala em mim. Tua voz.
E eu não sei o porquê, mas ando sentindo o amargo do teu peito e chorando no meu leito as tuas lágrimas, tuas dores.
Que tentam este sorriso teu apagar.
Ando incomodada com a tua aflição, tua confusão. E quero fazer-te acalmar.
Bem meu, quero adormecer teus medos, não suporto ver sofrimento.
E quando estiveres cansado, acariciar, e do mundo e dos perigos, proteger-te apenas.
Sabes que ando com a mente na lua, estou querendo aproximação das estrelas, necessito cada vez mais daquilo que ainda alivia tua falta.
Meu anjo!
Não camufle nas vergonhas, tua coragem!
Temes o que? Espanta-te com que? Eu estou aqui, ainda estou.
O que eu temo? O que pode me atormentar? A tua ausência, nos períodos do tempo.
Não consigo explicar, embora muito já tenha tentado, o que explode aqui dentro.
Insisto em tentar, sou ferida que o tempo cicatrizou. Sou todas as sensações e as vontades tuas. Sou teu 'eu em mim'.
E especialmente, quero muito que saibas, que se eu pudesse mudar toda essa história, eu não o faria jamais.
Para todos os medos e para a escuridão: sorria apenas, "sorria para mim."

SOUZA, Dayane.