
Não saber se te quero agora, ou por toda a vida;
Se suporto tua ausência - para sentir o gostoso da saudade -, ou experimento a convivência para ser feliz;
Se arrisco dizer o que sinto, ou supreendo-te com o beijo;
Se continuo examinando o território - com cautela -, ou digo o que ando sentindo e pensando a nosso respeito;
(Às vezes, confundo-me num monólogo íntimo, e sei do que preciso, mas apesar da vontade ainda existe um medo aqui.)
Talvez deveria esperar o momento oportuno, mas o temor de perdê-lo de vista já me inquieta um pouco mais;
Não saber - simplismente - o que fazer, o que dizer, o que sentir quando te encontrar mais uma vez, e olhar teu sorriso brilhando para mim.
SOUZA, Dayane.