
Ficar em silêncio é esconder-se no transparente.
Não conseguir expressar com palavras o que sinto me corrói, me dói.
Não é possível vê-las, apalpá-las, mas são mais fortes que eu, mais firmes e insistem em me derrubar.
Palavras as vezes me soam fáceis, afinal, são apenas amontoados de letras com sentidos - NÃO!
Queria este medo que me persegue espantar, mas ele é teimoso e hesita em não me escutar.
Posso passar horas formulando frases e dizeres, mas nas exatas horas que deveria usá-las, simplismente não consigo e de minha boca sinto sair somente um tímido sorriso.
Se pudesse gritar ao mundo o que sinto aqui dentro de mim, acho que ao falar sairiam canções de minha boca.
Seriam estas tão lindas, que tornariam-se capazes de fazer com que quem as escutasse, dançasse somente ao me ouvir falar.
Vejo-me covarde, recuo, intimido-me com o "olhar quente" de uma "palavra fria".
Elas roubam de mim forças: me enfraquecem, tremulam minhas pernas, fazem minhas mãos suarem ao não ter uma palavra no momento certo para usar.
Incrível seria se um desses "poderes" que a palavra possui pudessem uma única, mas tão esperada vez vir sobre mim.
Não falaria com olhares, mas com minha própria voz, fazendo uso dos fonemas.
E diria aos quatro cantos do mundo, o quanto eu necessito que as minhas palavras entrem em meu amado.
Mas eu sonho apenas...
E bem mais simples é sonhar, sonhar.
Não conseguir expressar com palavras o que sinto me corrói, me dói.
Não é possível vê-las, apalpá-las, mas são mais fortes que eu, mais firmes e insistem em me derrubar.
Palavras as vezes me soam fáceis, afinal, são apenas amontoados de letras com sentidos - NÃO!
Queria este medo que me persegue espantar, mas ele é teimoso e hesita em não me escutar.
Posso passar horas formulando frases e dizeres, mas nas exatas horas que deveria usá-las, simplismente não consigo e de minha boca sinto sair somente um tímido sorriso.
Se pudesse gritar ao mundo o que sinto aqui dentro de mim, acho que ao falar sairiam canções de minha boca.
Seriam estas tão lindas, que tornariam-se capazes de fazer com que quem as escutasse, dançasse somente ao me ouvir falar.
Vejo-me covarde, recuo, intimido-me com o "olhar quente" de uma "palavra fria".
Elas roubam de mim forças: me enfraquecem, tremulam minhas pernas, fazem minhas mãos suarem ao não ter uma palavra no momento certo para usar.
Incrível seria se um desses "poderes" que a palavra possui pudessem uma única, mas tão esperada vez vir sobre mim.
Não falaria com olhares, mas com minha própria voz, fazendo uso dos fonemas.
E diria aos quatro cantos do mundo, o quanto eu necessito que as minhas palavras entrem em meu amado.
Mas eu sonho apenas...
E bem mais simples é sonhar, sonhar.
SOUZA, Dayane.
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