
Eu dizia que adorava ver o seu sorriso. (Adorava mesmo sorrir contigo.)
Eu amava o seu olhar, sobreponde-se ao meu. (Enlouquecia-me com nosso elo.)
Eu olhava o mundo pelo reflexo dos seus olhos. (Eu amava ainda mais quando brilhavam somente para mim.)
Eu dizia que pensava em você. (E sabes que isso ainda acontece.)
Eu em momentos dizia que tinha medo, não queria me envolver. (Mas era tudo mentira.)
Eu sentia o teu cheiro e me encontrava em paz. (O perfume ainda exala aroma.)
Eu experimentei a saudade. (Quando os caminhos se afastaram.)
Eu vivi solidão. (Quando pensava viver por uma inteira eternidade.)
Eu chorei à beira da cama. (E o travesseiro foi meu maior consolo.)
Eu inspirei-me à poesia, escrevi como nunca havia. (Motivo de todo o verso, você.)
Eu ouvia a sua voz. (Meu semblante mudava.)
Eu te doava abraço. (Se o mundo acabasse, não escutaria grito.)
Eu prometi ficar junto a ti. (Mas a promessa falhou.)
Eu esperava abusar do consolo teu. (Mas consolei-me com a angústia.)
Eu acreditava no teu sim. (E pensava que duraria para sempre.)
Eu iludia-me demais. (Nada assim me entristecia.)
Eu aproveitei incertezas. (Nos instantes mais inesquecíveis da minha vida.)
Eu te provei com gosto. (E o maior desgosto, foi ver o castelo desmoronar.)
Eu necessitava do teu abraço, do teu aperto. (E acredites, eu muito ainda preciso.)
Eu desprezei novas emoções, bloqueou-me o coração. (Ele prendeu-se ao ontem.)
Eu hoje, acordei no sufoco, parecendo prisioneira, com dor no lado esquerdo, com as emoções confusas novamente.
E como de costume, vim ao meu refúgio, falei mais esta vez [d]e você meu am[or].
SOUZA, DAYANE.
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