
Ao pensar nele eu poderia inclinar-me às proporções, dimensões de grandezas, tudo de amplo e profundo que existe.
Poderia pensar na felicidade, no que enfeita os ouvidos, no som que ouço soar de dentro dele.
Eu poderia ir ainda mais além, explicar com muita facilidade o que vem a ser o amor...
Não retenho-me à estes versos apenas, mas amor é quando o que existe no peito explode e necessita achar morada em um lugar maior, para hospedar o sentimento em outro coração.
É quando você se embriaga de sorrisos, relembra momentos de intimidade e - na lembrança - consegue arrepiar-se novamente com o que se pensou.
Encara-se com o olhar, enxerga-se o mundo por uma outra ótica e por uma nova cor, aquela mesma dos lindos olhos que estão diante de ti.
Consegue perdurar na memória, eternizar-se pelo resto da vida, toca-me somente ao lembrar...
Muito já revelei, desabafei sobre este amor, mas hoje isto não mais me importa com tanta frequência.
Importa mesmo demonstrar a quem de direito este sentimento pertence, dia a dia anunciar o que existe aqui.
E se, ainda, fizer todas estas coisas e não conseguir antes do teu adormecer prender o pensamento, acredite, não valerá sentir este amor.
Não seria suficiente tê-lo experimentado um dia, se nos demais dias também não pensares em mim!
(Assinado: Alguém que o ama.)
SOUZA, Dayane.