domingo, 26 de fevereiro de 2012

NÃO SABE A FORÇA QUE TEM


Ao pensar nele eu poderia inclinar-me às proporções, dimensões de grandezas, tudo de amplo e profundo que existe.
Poderia pensar na felicidade, no que enfeita os ouvidos, no som que ouço soar de dentro dele.
Eu poderia ir ainda mais além, explicar com muita facilidade o que vem a ser o amor...
Não retenho-me à estes versos apenas, mas amor é quando o que existe no peito explode e necessita achar morada em um lugar maior, para hospedar o sentimento em outro coração.
É quando você se embriaga de sorrisos, relembra momentos de intimidade e - na lembrança - consegue arrepiar-se novamente com o que se pensou.
Encara-se com o olhar, enxerga-se o mundo por uma outra ótica e por uma nova cor, aquela mesma dos lindos olhos que estão diante de ti.
Consegue perdurar na memória, eternizar-se pelo resto da vida, toca-me somente ao lembrar...
Muito já revelei, desabafei sobre este amor, mas hoje isto não mais me importa com tanta frequência.
Importa mesmo demonstrar a quem de direito este sentimento pertence, dia a dia anunciar o que existe aqui.
E se, ainda, fizer todas estas coisas e não conseguir antes do teu adormecer prender o pensamento, acredite, não valerá sentir este amor.
Não seria suficiente tê-lo experimentado um dia, se nos demais dias também não pensares em mim!
(Assinado: Alguém que o ama.)

SOUZA, Dayane.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ONE MINUTE...

Espere-me, amor!
Loucamente eu te peço, espere-me!
Aí, onde estás, pare! Olhe para trás, estou indo, mas vou com calma e sem pressa.
Eu muito pensei, amor. Pensei demais, pensei em nós.
Fiz provas, pedi algumas certezas.
Elas vieram, amor. E estão comigo agora.
Ouça-me, amor.
Escute o que tenho a lhe dizer. Eu não vou afastar-me de você.
Cante, amor, uma canção comigo nessa caminhada.
Vá devagar, sinta o caminho, as curvas, os relevos que há.
EU quero estar contigo por toda a vida, te fazer chorar e sorrir de uma mesma alegria.
TE conduzir a felicidade eterna, dizer bobeiras de amor em teus ouvidos.
AMO pensar nestas coisas e sonhá-las numa próxima realização.
MUITO eu quero ter de ti, sentir de ti, amor.
E a cada novo amanhecer eu quero ser tua e saber que és meu.
PARA SEMPRE serei tua menina nesta história em que sou parte tua e tu...
SERÁS PARTE MINHA.

SOUZA, Dayane.

FIO DE VIDA

Basta um minuto.
Somente um de muitos outros e a vida se esvai.
Como fumaça, sobe até os céus. Chega perante ao Senhor.
Apresenta-se como é realmente, sem máscaras ou sombras.
Que fizemos, que fazemos, que faremos nós?
Ele tudo conhece.
Conhece e sabe as íntimas intenções.
Não é suficiente forjar, tentar aqui - em terra - omitir aos outros o que não é.
Que dirás a Ele, quando apresentar-se assim e perdi-lhe para mostrar tuas mãos?
Te envergonharás? Ou colocará diante dEle seus atos íntimos de forma revelada?
A vida é esta e é uma.
Vivemos como se fosse eterna, não passageira.
ENTENDAM, estamos em fase de transição.
Esta vida e sua raça humana já estão se definhando, acredite, o real é o que com olhos humanos não podemos enxergar.
ESTÁ MUITO ALÉM DO QUE VEMOS E SABEMOS...
O mundo eterno, e que todos viverão eternamente, está um pouco mais à frente.
Não vivas tu, de modo esvaecido e irreverente.
Saibas que o que se faz agora, em breve será tomado nota.
Pense, aja, fale, viva, ame, chore, corra, grite, procure tua felicidade, mas não cometa delitos que conduzam a tua existência a um sofrimento eterno, doloroso e cultivado somente por ti.
Lembre-se, mais uma vez, esta vida é única e é tua somente.
(Para realizares tudo quando desejas, sabendo que existem consequências em nossos atos. Mesmo que estes sejam os mais escondidos e calados possíveis.)

SOUZA, Dayane.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ALI, ALÉM


Eu falo de tudo, falo muito, mas esqueço-me de mim.
Melhor, escondo-me um pouco, fico no cantinho e de lado.
Mas nesta toda escuridão noturna, a luz que brilha e que traz calor vem de mim.
Há quem diga que eu sou uma boa menina, sou prendada e tenho modos finos.
Mas deixe-me ir além do exterior.
Permita-me, revelar-te um pouco mais deste eu.
Eu, eu, eu.
Que muito gosto de falar, poesia desenhar, canções afinadas cantarolar...
Concedo-me a delícia de sorrir da vida, de deitar em qualquer chão com poeira e observar aquelas pontinhas que são as estrelas à noite.
Tenho vontades enérgicas, pulsações que aquecem-me por um segundo todo.
Sou calma, pacífica e na voz a calmaria perdura.
Penso como quem viveria só até o ontem, a mente vasculha aqueles momentos peculiares de puro prazer.
Eu vivo em pleno amor, sim, sim, sim.
Amor próprio!
É, também - assim como eu - estás a espera de outra menção.
Eu vivo em pleno amor, sim, sim, sim.
Amor - próprio - conquistado.
Dia a dia, por ele cultivado.
Mas hoje falarei mais de mim, desta que vos escreve aqui.
Vejo beleza nas árvores de casa, da janela da sala olho lá em cima também, vejo aquela pontinha de montanha coberta de branco...
Eu vejo beleza onde não notam, onde os olhos não chegam, onde nem opiniões podem ter.
Gosto do anoitecer, acordo nas madrugadas silenciosas, elevo o pensar, por minutos às vezes, mantenho um contato inalcançável aos insensíveis.
É aquela chamada intimidade com Deus, sim, sim, sim. Aquele mesmo Pai que todas as vezes que eu ouço a Voz faz arrepiar.
Gosto disso!
De enxergar nos olhos, ver em outros mesmo - de perto - o reflexo meu. Dar abraço, sentir o cheirinho de quem eu converso, doar beijos e deixar um pouco com eles de mim.
Ah, sou fascinada por bilhetes, podem ser simples, mas escritos por um alguém... coisas quiméricas, que traduzem SENSAÇÕES, não próprias ações.
Sou do lado emotivo da vida. Aquele tipo que se emociona com tudo, chora por bobeira, felicidade, chora e tem prazer da lágrima ver escoar.
Sem muitas vergonhas ou pretensões, traço a vida apenas. Sigo o seu curso, de inda e vinda, voltas e mais voltas também.
Sou constante no que falo, no que penso, no que quero ter, no que conquisto.
Se estiver comigo, é meu. Está em minhas mãos, vou cuidar. Aquela, corrosiva e, por vezes, pequenina dúvida não faz o meu tipo.
Não gosto de senti-las, cheirá-las, perceber sua presença.
Por isso vou além. Sigo, insisto adiante.
Deixo notar o meu final e entendê-lo também. O princípio de tudo nem sempre consegue encantar como gosto e estou acostumada.
Permito andares mais umas léguas em mim, destrinchar o que ainda muitos não permiti descobrir. Siga aqui, ande mim.

SOUZA, Dayane.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

MEU MAIOR PRESENTE


Meu brinquedo que tanto esperei para ganhar
O confeite que tem sabor doce
Faz barulhinho bom, soa como sussurro em meus ouvidos
Tem aquele encanto das caixinhas de música
Um coração batendo feito tamborim de circo
Uma profundeza no olhar semelhante ao dos mais extensos mares, faz qualquer um se perder e querer nunca mais achar volta e saída
Suas emoções sinalizam, como, o tremzinho que depressa corta a pista que acabamos de montar
Alcança voos tão altos que as pipas no seu próprio ápice e vigor não poderiam voar tanto e com a mesma beleza
Ah, mais o sorriso...
Da sua formação ao sumiço tímido, quietinho e miúdo, faz-me lembrar daqueles diários infantis que se pode registrar seus desejos e sonhos
Tem espaço para tudo. Ali dentro cabe o sorriso, palavra bonita, cabe até um amor todo que tem a pretensão de fazer o bem
Este raro presente, veio subitamente como a esperança da noite, a única que eu sei que mesmo sendo a última não morrerá
E nesse seu levar da vida, como um caminhão, peço para ser direcionada e conduzida a estradas e caminhos por onde eu possa em paz brincar
Possa cuidar do meu presente sem preocupações, ou quaisquer temores que queiram assombrar o meu - melhor - modo de usufruir à alegria que terei dia a dia para decifrar.

SOUZA, Dayane.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

GRITO D'ALMA


Dobrei a ponta da folha, destaquei a página e ressaltei-a.
Quando olhar novamente lembrarei que não é igual.
Senti um temor essa manhã.
Corri para os braças do Pai, com um nó na garganta.
Um medo de perder incabível e descontrolável.
Deu vontade de deixar as lágrimas rolarem.
De engolir a seco essa insegurança.
Um apavoramento de viver eu senti, um desconforto.
Ser sempre submetida à coisas que magoam o peito, entristecem os olhos que veem.
Eu não sei o porquê alimentar algumas inseguranças, mas elas batem sempre à porta e fazem-me ouvir o seu chamar.
"Talvez existam coisas que eu não entenda, mas mistérios existem e por isso eu preciso ter fé".
Fé e confiança no Deus da minha vida.
Sei que Ele conhece as minhas profundas emoções, entende meus pensamentos, conhece as minhas palavras antes mesmo de imaginá-las pronunciar.
E eu não quero sentir mais isto. Me entristecer com coisas que vem para me inquietar.
Eu quero e preciso apenas olhar para os céus. E ver de lá, vir a resposta que tranquila o meu coração e dá paz.
Acalma-me, Senhor Jesus!

SOUZA, Dayane.