terça-feira, 10 de julho de 2012

SEM FORMAS


Sem formas, mas inteiro
Sem perfume, mas com teu cheiro
Sem capa, mas com alma
Quero-o completo, sem meios termos


Sentir teu respirar, caminhar pelo corpo teu e ainda assim respirando o que é meu
Acariciar-te, dançar entre os tapetes, afundar os lençóis
Estremecer com o teu olhar, tua boca com dedos meus desenhar
O abraço que arrepia apertar


Sentir as batidas, os gritos no silêncio, vê-lo na escuridão
Sentir/ Sentir/ Sim, sentir
E não saber nomear, mas arder, ver fogo, chama e fumaça
Sentir e sentir apenas, sonhar contigo aqui


Eu preciso vê-lo, apalpá-lo, pegá-lo e fazer teu peito de travesseiro meu
Precisar te sentir, sem formas, sem capas, preciso daquele encanto, da nossa magia
Das mordidas, dos mesclados de sensações, dos melhores desencontros de nossos rostos
E dos beijos simples, calmos, que são só lábios quentes, só lábios e sonhos mais profundos na mente


Inquieto-me aqui pensando em ti, em mim, estremeço-me quase caindo no chão
Mas ainda não posso, preciso terminar o que comecei e o que que saí do coração agora, passa por esta mente e torna-se vivo pelos dedos meus
Só preciso de um canto qualquer no mundo, onde possa mesmo esquecer dele onde vivo e pensar em ti, onde realmente faço morada
Eu conto os dias para ser feliz inteiramente ao seu lado. 


A noite chegou, com ela a solidão
Mas o dia está quase no fim, o dia de hoje passou-se e com ele o tempo de ficar contigo aproxima-se também...
Que tempo é este que sonho? Que tempo é este que quero-o comigo? Tempo do agora, da eternidade se ela existir, preciso só um pouco mais de ti.

Assinado: Alguém que descobriu a algum tempo o amor e sonha chegar o tempo de senti-lo sem medo, com liberdade e perfeição.


SOUZA, Dayane.

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