
Arregace as mangas, coloque suas mãos no arado.
Está preste o fim, a luz já brilha.
Podes ver o seu alumiar?
Ela está no final de tudo e acenderá.
Não é hora de desistir, de negar.
É pouco o combustível, a luz clama o apagar, mas me assopre antes, ajude-me!
Arranque fôlego do peito e permaneça-me acesa.
Um ponto de luz em meio à escuridão, consegue aos mais distantes prender a atenção.
Não deixe chegar o meu fim, assopre seu fôlego em mim.
Faça-me queimar o que está ao me entorno, chegue mais e sinta o calor.
Há fogo, uma fumaça que sobe até as alturas e esvai-se na escuridão.
Mas não desista de mim, está quase no fim.
Renove-me mais uma vez, não deixei-me apagar e sumir.
Ainda existe pouco de mim, junte o derretido e reconstrua-me enfim.
Quero muito para ti ainda brilhar, não desista agora, não esqueça de mim.
SOUZA, Dayane.
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